Procuro um
lugar distante, entre cedros e carvalhos, um crepúsculo já quase noturno de um
fim de tarde outonal, onde possa a minha alma descansar das inquietações e
entregar-se à tranquilidade para se robustecer. Quem sabe, livrar-se do
marasmo, dessa vontade de nada que me acompanha, essa falta de firmeza, uma
malemolência igual a que certas pessoas têm no corpo e que a impedem de se
levantar do lugar e fazer alguma coisa. Sei que tal lugar existe dentro de mim.
Eu só preciso ter a oportunidade para me redescobrir. E me reencontrar. Assim,
serei novamente eu. Eu, que ninguém irá mudar, nem mesmo eu. Eu que sou tão eu
como quando nasci.
PalasAthena
Nenhum comentário:
Postar um comentário