sexta-feira, 8 de março de 2013

Nas asas do Condor





Aqui um trechinho do poema O livro e a América de Castro Alves , só para matar a saudade do que é muito bom. E eu que não me canso de seguir à risca o que está dito nessas aconselháveis e verdadeiras palavras, aproveito para homenagear o grande poeta, nascido a 14.03.1847 na Bahia, também fã de  Victor Hugo que  já arrebatou minha alma com os “Trabalhadores do Mar”. Continuarei  com minhas leituras, meus êxtases de lirismo advindos desses caminhos de sabedoria.


Por isso na impaciência 
Desta sede de saber, 
Como as aves do deserto 
As almas buscam beber... 
Oh! Bendito o que semeia 
Livros... livros à mão cheia... 
E manda o povo pensar! 
O livro caindo n'alma 
É germe — que faz a palma, 
É chuva __que faz o mar.



                             PalasAthenaanamariajorio, 08.03.2013.