sexta-feira, 24 de março de 2017

Chove II




Chove.
Chove lá fora...
chove aqui, dentro. 
Sinto na boca o gosto salgado da chuva
Que não para. 

A noite desdobrando os seus véus no céu,
Se aproxima...
E chove. 

Onde se escondeu o Sol, o soberano,
Com suas reverberações, brilhos de luz?
O Sol, com seus orvalhos de ouro, que esplende
E nos cega de felicidade? 

Mas chove.
Meu coração, empedernido, espera
Um Sol que, hoje, não vai aparecer. 
Quem sabe, amanhã? 

Chove, ainda chove
De um jeito de não acabar nunca.



Palasathenaanamariajorio, 18.03.2017.

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