segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CORAÇÃO IRREQUIETO



Há dias em que meu coração é um voejar cantante que se estende por intermináveis vergéis floridos;


 Vez por outra, é um sacolejar de pedras numa carroça que segue lenta e preguiçosa por um caminho de pó;
  

  

Muita vez, meu coração é um dobre constante de sinos desritmados.

De vez em vez, um mar esparramado em calmaria...


Repentinamente... maré cheia, as águas soerguendo-se altaneiras em desenfreadas ondas...

Fluindo e refluindo num entrechocar-se de alvadia espumarada.

Um mar picado sob um céu empalecido.

De quando em quando, o meu coração é um oceano esverdinhando o dia.





No mais, é somente coração.







                PalasAthenaA_j  poema escrito no conjunto de textos MEU SENTIR, agosto de 2007.

Um comentário:

paulotarcizio.blogspot disse...

É assim mesmo o seu coração, Anamaria: profundo e vário como o oceano.