
Ora! Não é nem um príncipe, nem um ministro, nem deputado, nem bispo; por que então as suas mãos são brancas como as de um homem que não faz nada? __Um ator?
Nem o moleiro nem a moleira podiam imaginar que, além do ator, do príncipe e do bispo, há um homem ao mesmo tempo príncipe e ator, um homem revestido de um magnífico sacerdócio, o poeta, que parece não fazer nada e que todavia reina sobre a humanidade, quando bem a sabe interpretar.
Excerto do magistral livro de Balzac, "Ilusões Perdidas", o qual vem me comovendo
com sua riqueza vocabular e de estilo, diariamente.
PalasAthena, 13.12.2011.
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