Manhãs da
minha terra abençoada,
Céu azul,
horizonte purpurino...
Na torre da
Matriz repicam sinos.
Há luz desde
a mais tenra madrugada.
E, bordando
os meus sonhos de criança,
Este sol de
uma eterna primavera
Embebedado em
luz fulgente e bela
Lançando-me
sorrisos de esperança!
Nos
crepúsculos tintos de dourado,
Pelas tardes
de outono, em doce enleio,
Cismando e
sonhando nos devaneios,
Passeiam a
sorrir os namorados.
No leito, o
Paraíba enlanguescido
Desfruta pela
noite, embriagado,
Do mágico
luar de apaixonados
Sob a sombra
do Bosque adormecido.
Minha cidade,
tribo, aldeia, taba
Chão bendito,
seara venturosa,
Que devolve
em colheita generosa
O que planto
em ti, Pindamonhangaba!
Meu lar, meu
paraíso, meu remanso,
Refúgio para
todos meus cansaços,
Meus amores,
meus mais felizes passos,
Destino do
meu mais certo descanso.
Palasathenaanamariajorio, abril de 2006.
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