As palavras são desnecessárias. Concentro-me em tudo que
gira dentro do meu espírito. Sou um pouco das coisas que gostaria de ter
esquecido. Às vezes, esqueço-me do presente, do que é real e aparente,
imagino-me num mundo além das inquietações que me cercam.
São as possibilidades
de fuga, na verdade, sonhos, devaneios, pensamentos cheios de segredos,
silêncios muito bem guardados dentro da alma, embebidos em tempos longínquos,
trancados, vez por outra soltos na mente, borboleteando, recirculando em ziguezague...
reaparecendo, plumas sopradas pelo vento de um passado distante.
Logo vão
embora, bolhas no ar do esquecimento.
Palasathenaanamariajorio, 27.04.2015.
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